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Sindpol constata precariedade em delegacias da região Norte

Por Imprensa (quarta-feira, 9/10/2013)
Atualizado em 9 de outubro de 2013

O vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, visitou as delegacias de União dos Palmares, Novo Lino e Colônia Leopoldina, na última terça-feira (09), constando as condições subumanas dos locais.

O vice-presidente foi acompanhado pela equipe da TV Gazeta, que fez uma reportagem especial sobre o abandono das delegacias, dos presos e da população pelo poder público.

Em União dos Palmares, que foi palco de rebeliões, a delegacia regional continua superlotada com 45 presos divididos em três celas. Para piorar a situação, uma porta de ferro, que facilitava a circulação do ar, foi fechada, o que torna o ambiente ainda mais quente. Os presos reclamam da falta de alimentação, higiene e doenças.

A delegacia continua com as instalações precárias, com rachaduras e mofos nas paredes. O pedido de ação civil  pública de interdição do Sindpol foi negado pelo Promotor de Justiça da cidade. O Defensor Público havia se comprometido em instaurar o pedido de interdição, mas até agora o sindicato desconhece os trâmites da ação.

Delegacias

Na delegacia de Colônia Leopoldina, que funciona em uma pequena casa adaptada, possui 16 presos. Destes, seis são de União dos Palmares. Existe apenas um policial por plantão. Há três meses, que a delegacia está sem viatura e com armamento insuficiente.

Na regional de Novo Lino, o Sindpol também encontrou oito presos em duas celas em situação desumana. Um dos xadrezes, a luz está queimada, e o detento fica no escuro 24 horas. A carceragem fica do lado do alojamento. Não há segurança na delegacia que rente a casas vizinhas.

Em todas essas delegacias, não existem extintores de incêndio. Há acúmulo de objetos  apreendidos pela polícia, como carro e motos nos pátios e dentro das delegacias, piorando ainda mais insalubridade do local.

O vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, destacou que a situação é uma violação aos direitos humanos. “É situação precária que tortura policiais civis, presos e a população”, desabafou.

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