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Servidores protestam contra terceirização e aumento de duodécimo

Por Imprensa (sábado, 13/03/2010)
Atualizado em 13 de março de 2010

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Centenas de servidores públicos e estudantes participaram da passeata pela valorização do serviço público e dos servidores públicos, no dia 3 de março, organizada pela Central Única dos Trabalhadores.


 


A concentração ocorreu na Praça Sinimbu, Centro de Maceió, quando, simultaneamente, ocorriam as assembleias dos servidores trabalhadores da Educação e dos policiais civis.


 


Os servidores públicos da Saúde, Educação, Segurança e de todas as áreas do serviço público, movimentos sociais, sindicatos, MST e estudantes saíram às ruas do Centro de Maceió para protestar contra a ofensiva do governador Teotônio Vilela que enviou projeto de lei à Assembleia Legislativa para contratação de temporários.


 


A manifestação tem também buscou exigir do Governo de Alagoas reajuste salarial e condições dignas de trabalho. O vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo, destacou que os trabalhadores não vão aceitar o desmonte no serviço público. Os sindicalistas citaram como exemplo à terceirização, a contratação de estagiário para a Polícia Civil e o Hospital Geral do Estado que está sendo gerido pela Fundação São Camilo.


 


Na passeata, os manifestantes fizeram paradas em frente ao Palácio República dos Palmares, do Tribunal de Justiça e finalizou com um acampamento em Assembleia Legislativa de Alagoas, onde foi servido um `sopão’ aos servidores.


 


Os trabalhadores do serviço público também denunciaram o caos nas áreas de Saúde e Segurança Pública. Na Saúde, filas se concentram nos corredores do Hospital Geral do Estado, onde a população é atendida no chão.  Na Segurança Pública, as delegacias do interior estão superlotadas e não apresenta nenhuma condição de funcionamento à sociedade.


 


Na manifestação, os sindicalistas repudiaram os reajustes dos duodécimos das Assembleia Legislativa da ordem de 5,8%, (R$ 119,5 milhões), do Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público Estadual e do Tribunal de Justiça. As lideranças destacaram que o Governo do Estado alega a Lei de Responsabilidade Fiscal para reajuste salarial, mas a legislação não funciona para os poderes aumentarem os duodécimos. O presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, lembrou da Operação Taturana deflagrada pela Polícia Federal  contra o desvio de 300 milhões de reais no ALE, o que demonstrando que os recursos atuais são mais que suficients para o gerenciamento do Poder.


 


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