Carregando
(82) 3221.7608 | 3336.6427

Presidente do Tribunal de Justiça manifesta ser favorável à carreira única na Polícia Civil

Por Imprensa (quarta-feira, 19/06/2019)
Atualizado em 19 de junho de 2019

Judiciário realizará seminário para ampliar conhecimento sobre a carreira única

 

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Tutmés Airan, manifestou ser favorável à Carreira Única, entendendo que é a melhor forma de modernizar a Polícia Civil estadual, consequentemente, oferecer eficiência nos esclarecimentos dos crimes e na investigação criminal. A declaração foi dada durante reunião com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Ricardo Nazário, o membro do Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg) Jonas Cavalcante, o pesquisador de Segurança Pública Roberto Darós e o presidente do Sinpol-CE, Francisco Lucas na segunda-feira (17), na sede do Tribunal.

 

No encontro intermediado pelo Conseg, o pesquisador Roberto Darós e o presidente do Sinpol-CE, Francisco Lucas, apresentaram a proposta de Carreira Única e a Modernização da Investigação Criminal ao presidente do Tribunal de Justiça que, apoiando a iniciativa do Sindpol, alinhou com o seu assessor Pedro Montenegro a realização de um seminário com a participação de estudiosos do Brasil. O objetivo é realizar um grande debate, buscando ampliar os conhecimentos sobre carreira única e investigação criminal juntamente com o Conseg.  “Avaliamos como gratificante ver que o presidente do TJ entendeu que a investigação criminal se sobrepõe a vaidade de cargos, pois esse é o futuro da Polícia Civil para, realmente, esclarecer seus crimes no Estado de Alagoas”, disse Ricardo Nazário.

 

O sindicalista revela ainda que “acredita na modernização da Polícia Civil em nova estrutura de investigação criminal com a carreira única para que delegados, agentes e escrivães pensem no futuro, pois a eficiência da investigação criminal é o objetivo da Polícia Civil que tem a finalidade de esclarecer os crimes”.

 

Equívoco

O desembargador disse que o atual modelo da Polícia Civil é equivocado. “Um dos equívocos é a existência de um cargo de delegado, como se fosse um cargo a parte de todo uma estrutura de Polícia Civil”, revelou.  De acordo com ele, o cargo deve ser um prêmio para o policial que no cotidiano deu o melhor de si para a investigação criminal. “Ele vai ascendendo até chegar ao cargo de delegado já com o nível de experiência que o credencia a isso”, disse.

 

Exemplificando a situação, o presidente do Tribunal de Justiça citou que, normalmente, um jovem recém-saído da universidade, tranca-se em casa, passando até 8 horas por dia estudando, mas nunca entrou em uma delegacia de polícia; de repente passa em um concurso para dirigir uma atividade sensível como é a investigação criminal. “Evidentemente que isso tem provocado equívocos e distorções. É preciso investir no policial. O acesso a este cargo deve ser uma questão de mérito em função de toda uma luta do policial, de acúmulo que traz para si em função dessa atividade policial”, opinou.

Compartilhe essa notícia

Comentários

Faça agora seu Recadastramento
e fique informado

© Copyright 2001 - 2024 | SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DE ALAGOAS