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Policiais militares param por 24 horas

Por Imprensa (sábado, 5/11/2011)
Atualizado em 5 de novembro de 2011

Mais de duas mil policiais militares, do Corpo de Bombeiros, policiais civis, agentes penitenciários, servidores da Saúde e da Educação ocuparam a Praça Deodoro, na tarde da terça-feira (10).


 


Os policiais militares aprovaram parar por 48 horas e participar de manifestações de rua. A categoria chamou o momento de desaquartalamento. Eles também aprovaram a realização de nova assembleia para sexta-feira.


 


No protesto, o vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo, deflagrou um discurso emocionado, ressaltando a greve dos policiais civis e apelou para que os militares entrem na luta, sejam parceiros dos civis.


 


Nas ruas, o sentimento predominante era de revolta. Em passeata, ao chegar à Assembleia Legislativa, os manifestantes ocuparam a Praça D. Pedro II e derrubaram uma grade de ferro próxima à Casa Legislativa. Os portões foram trancados. Os manifestantes ainda tentaram entrar, mas decidiram dar prosseguimento à passeata. Gritos de revoltas foram manifestados contra os deputados, envolvidos na Operação Taturana, que desviaram mais de 200 milhões de reais do Legislativo.


 


Os deputados Judson Cabral e Ronaldo Medeiros manifestaram apoio aos servidores e acompanharam a passeata.


 


Na caminhada, os manifestantes cantaram a música “É Téo, é Téo, veja que tormento. O povo sem saúde, e o servidor sem aumento. É Téo, é Téo, veja que tormento. O povo sem segurança, e o servidor sem aumento” e gritaram palavras de ordem contra o aumento de 5,91%.


 


Em frente ao Palácio República dos Palmares, a vontade dos protestantes era de derrubar os portões, mas as lideranças da Polícia Militar conseguiram conter os ânimos dos manifestantes.


 


Os militares também teceram criticas ao Delegado Geral, que, segundo as informações, estava dentro Palácio, fazendo a segurança do local.


 


Ao final do protesto, o movimento unificado da segurança pública decidiu participar da audiência pública sobre segurança pública, que ocorrerá a partir das 15 horas, nesta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa. A concentração será às 14 horas na Praça D. Pedro II.


 


Ao saírem, os manifestantes deixaram o recado com palavra de ordem “se o governo não negociar, nós vamos ocupar”.

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