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Policiais civis vão às ruas contra a reforma da Previdência

Por Imprensa (segunda-feira, 25/03/2019)
Atualizado em 25 de março de 2019

Ricardo Nazário destaca que categoria pode ter certeza que o Sindpol vai continuar na luta para que a reforma não passe no Congresso Nacional

 

Os policiais civis, outros servidores públicos, trabalhadores da cidade e do campo foram às ruas para dizer não a reforma da Previdência, na última sexta-feira (22). O protesto reuniu mais de 5 mil pessoas na Praça Centenário, que saíram em caminhada pelas ruas do Centro de Maceió.

 

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, enfatizou que o Sindicato não iria se furtar ao Dia Nacional de Lutas em Defesa da aposentadoria e Contra a Reforma da Previdência, junto com os movimentos sociais, sindicais, estudantis e trabalhadores em geral para defender os direitos previdenciários dos policiais civis.

 

“A história do Sindpol é de fazer movimento de rua contra os governos estadual e federal, buscando garantir direitos da categoria. O governo Bolsonaro pautou a segurança pública em sua campanha política. Hoje, os policiais civis, policiais federais e policiais rodoviários federais foram ignorados, a reforma só beneficia as forças armadas”, alertou.

 

De acordo com Ricardo Nazário, o Sindpol garante que continuará lutando contra essa reforma que prejudica as famílias dos policiais civis. “Temos pais, filhos, amigos e toda sociedade que será afetada. Se a reforma passar, haverá menos Saúde pública, menos repasse para a Seguridade Social, e mais violência. Muitos policiais civis têm plano de saúde, mas quando o policial troca tiro com bandidos e são feridos ou quando sofrem acidentes, é a Saúde pública, através do  HGE/SUS e da Samu, que faz o socorro. Sem recursos para  a Saúde, os policiais civis e seus familiares serão prejudicados. A categoria pode ter certeza que vamos lutar para que essa reforma não passe no Congresso Nacional”, disse.

 

Risco aos policiais

A proposta do governo federal exigirá 55 anos de idade com elevação sempre que houver o aumento da expectativa de sobrevida da população brasileira, com isso acaba com a aposentadoria especial dos policiais civis. Na regra, 25 anos de contribuição para mulher e 30 anos para homem (com 15 anos na atividade estritamente policial para mulher e 20 anos para homem) com elevação do tempo de atividade policial a partir de 2020. Na legislação atual, não há idade mínima para aposentadoria dos policiais civis.

 

A PEC 06/2019 também aumenta a alíquota de contribuição previdenciária da Alagoas Previdência, reduzindo o salário da categoria e impedindo a concessão de reajuste salarial.

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