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Policiais civis realizam protesto em frente à Delegacia Geral

Por Imprensa (segunda-feira, 15/03/2010)
Atualizado em 15 de março de 2010

Os policiais civis realizaram ato público com café da manhã, em frente à Delegacia Geral, no dia 10 de março, para cobrar a revogação da portaria 224/2010 que instituiu o horário de expediente nas delegacias e departamentos da Capital (das 8 às 12 horas e 14 às 18 horas), além de repudiar a contratação de estagiário para a Polícia Civil.


 


De acordo com o sindicato, além de deixar a sociedade sem proteção, já que as estatísticas mostram que 60% da criminalidade acontecem no início da noite e durante a madrugada, os policiais civis estão desmotivados e são impedidos de estudar, pois, além do expediente comercial, eles têm que prestar plantão interno.


 


As delegacias também ficam desprotegidas devido ao número reduzido de profissionais à noite. Recentemente, dois carros de policiais civis foram incendiados no estacionamento das distritais, quando havia apenas dois policiais no local por quanta mudança na escala.


 


Para a diretoria do Sindpol, cria essas políticas visando a redução do custeio da segurança pública para aumentar o repasse do duodécimo dos poderes. “É o governo apertando a categoria”.


 


“O policial civil é mal remunerado. Se o estado está miséria, não é culpa dos policiais civis, mas é culpa do Governo e dos poderes”, destacou o policial civil Arimatea Lafayette.


 


O diretor Financeiro do Sindpol, Antonio Zacarias, denunciou que todos os serviços públicos estão sendo privatizados através das Organizações Sociais, em convênios milionários, o que abre margem para o desvio de recursos públicos.


 


Estagiários – Pela legislação, pessoas estranhas ao quadro da Polícia Civil não podem ter acesso aos inquéritos policiais, além de existir orientação da Secretaria Nacional de Segurança Pública contrária a norma da Delegacia Geral, “pois essas pessoas terão poder de informações privilegiadas”, destaca o vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo.


 


O Sindpol também vai denunciar o caso da contratação de estagiário no Ministério Público do Trabalho devido à carreira da Polícia Civil ser típica de Estado, e a função policial não pode ser substituída por terceiros.


 


O Sindpol está elaborando um documento, que será entregue aos poderes, dando conhecimento sobre os prejuízos com a mudança no horário das delegacias para os policiais civis e para a sociedade.

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