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Policiais civis paralisam atividades em protesto contra a PEC 241/2016

Por Imprensa (quarta-feira, 21/09/2016)
Atualizado em 21 de setembro de 2016

Os policiais civis realizaram paralisação de 24 horas, nesta quarta-feira (21), contra a PEC 241/2016 e o PLC 54/2016 (PLP 257/2016 durante tramitação na Câmara) que congelam salários e privatizam os serviços públicos. A paralisação nacional foi aprovada no XVI Congresso Nacional da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e referendada na assembleia do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol).

A manifestação ocorreu no Complexo de Delegacias Especializadas (Code) em Mangabeiras. Uma comissão, formada por policiais civis e dirigentes do Sindpol, percorreu todas as repartições do Code, conscientizando os policiais civis contra as medidas nocivas aos ser

vidores públicos e à população impostas pelo governo Temer através da PEC 214 que congela os investimentos dos serviços públicos e salários por 20 anos. Nas visitas, o Sindpol recebeu apoio dos delegados e da categoria pela mobilização.

O diretor de Planejamento do Sindpol, Stélio Pimentel Jr, esclareceu aos policiais que a luta em Brasília e nos estados conseguiu derrubar os dois anos sem reajuste dos servidores públicos no PLP 257, mas que o governo Temer encaminhou a PC 241 que congela os salários por 20 anos.

 Avaliação

O diretor de Comunicação do Sindpol, Bartolomeu Rodrigues, ressalta que a paralisação contou com a participação significativo dos policiais civis, destacando que a categoria atendeu o chamado do Sindpol e da Cobrapol. “Os policiais estão antenados para as questões nacionais contra esses pacotes de maldades do governo contra os serviços públicos. “Estamos construindo com outras categorias a greve geral contra essas medidas que retiram direitos dos trabalhadores”, defendeu.

Para o vice-diretor Jurídico do Sindpol, Ricardo Nazário, a paralisação de 24 horas juntou a mobilização da categoria pelo reajuste do piso salarial e a luta nacional contra a PEC 241. Destacou que a contraproposta dos policiais civis é o piso salarial de R$ 5.500,00 em duas vezes. O sindicalista também parabenizou os policiais civis da Deic, da Oplit, da Delegacia de Crianças e Adolescentes, das cidades do interior, entre outras, que participaram da manifestação, fortalecendo a luta contra a desvalorização do governo estadual.

O presidente do Sindpol, Josimar Melo, ressaltou a importância da unidade da categoria para enfrentar os ataques aos direitos dos servidores públicos. “A paralisação faz parte de uma série de atividades de mobilização, aprovada na assembleia geral da categoria, que teve início nesta semana, com a realização de ato público simbólico de jogar no lixo os coletes balísticos vencidos”, lembrou.

Manifestando apoio, o delegado Fábio Costa torceu para que as reivindicações da categoria alcance o sucesso que merece. O delegado Vinícius Ferrari destacou sua solidariedade aos policiais civis porque sem a unidade não existe nada de segurança à sociedade.

PEC da Maldade – A PEC 241 impõe limite de gasto público federal à inflação do ano anterior por um período de 20 anos, ou seja, significa o congelamento salarial dos servidores públicos e de investimentos nos serviços públicos. Ao suspender os investimentos públicos pela PEC 241/2016, o governo desestrutura o financiamento da política social brasileira e elimina a vinculação de receitas destinadas à Educação e ao orçamento da Seguridade Social, Com a PEC, não haverá reajuste salarial, realização de concurso público, investimentos nos serviços públicos por 20 anos. Essa proposta abre caminho para privatização e terceirização dos serviços públicos.

 Novas mobilizações

 Caminhada e Ato Público dos Servidores Públicos

Nesta quinta-feira (22), os servidores públicos realizarão caminhada com protestos contra a PEC 241. A concentração será na Praça Sinimbu, a partir das 9 horas.

Assembleia Geral dos Policiais Civis

Nesta sexta-feira (23), o Sindpol realizará uma assembleia geral com indicativo de greve a partir das 13 horas, no auditório do Sindicato dos Bancários. Na assembleia, a categoria definirá o rumo da mobilização pelo reajuste do piso salarial.

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