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Policiais civis de Alagoas aderem à paralisação nacional contra a reforma da Previdência

Por Imprensa (segunda-feira, 13/05/2019)
Atualizado em 13 de maio de 2019

Os policiais civis de Alagoas atenderam à convocação do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) e participaram da paralisação nacional, das 13 às 18 horas, nesta segunda-feira (13), contra a reforma da Previdência, PEC 06/2019. Em Maceió, a categoria se concentrou em frente à Central de Flagrantes.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, destacou que o Sindicato seguiu a orientação da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). De acordo com ele, as Forças de Segurança Pública não vão aceitar o tratamento diferenciado com as Forças Armadas, visto que os policiais civis, policiais federais e policiais rodoviários federais serão prejudicados, enquanto as Forças Armadas serão beneficiadas com os direitos previdenciários, com integralidade para aposentados e as viúvas, além do aumento salarial através de realização de cursos.

“Os policiais civis alagoanos irão manter a luta contra a reforma da Previdência com participação de manifestações em Brasília, em conjunto com os policiais da PF e PRF. Essa paralisação é para o governo entender que as Forças de Segurança precisam ter um tratamento diferenciado devido à peculiaridade da atividade policial”, disse Ricardo Nazário.

Com 44 anos em atividade na Polícia, a policial civil Valdilene Ferreira da Silva manifesta preocupação com a reforma da Previdência. “A gente não sabe como ficará nossa aposentadoria? Quanto vamos ganhar? Qual será o nosso destino? Esse governo complicou nosso futuro com essa reforma da Previdência”, questiona.

O aposentado Eliodoro Celeriano participou do protesto e destacou que a reforma da Previdência veio para tirar direitos dos trabalhadores. “O governo não faz reforma para melhorar a vida do trabalhador, mas apenas para prejudicar. Sei que os policiais civis da ativa serão prejudicados com essa reforma”, alerta.

Com menos de dois anos na Polícia Civil, o policial José Roberto Rodrigues revela que a categoria precisará de mais mobilização e de atos unificados para barrar a reforma da Previdência. “É necessário que os policiais civis se unam às lutas, não somente em defesa dos direitos da categoria, mas de toda a sociedade. O policial civil tem familiares, que trabalham na iniciativa privada e serão atingidos por essa reforma, que prejudica toda a população”, revela.

Os prejuízos com a reforma da Previdência
Na PEC 06/2019, o governo federal acaba com a aposentadoria especial dos policiais civis; implanta a idade mínima de 55 anos para aposentadoria; aumenta a alíquota de contribuição previdenciária, que significa redução de salário; reduz pela metade a pensão e, consequentemente, a remuneração da família com a morte do policial civil; implanta a aposentadoria pelo teto do INSS e extingue a paridade e integralidade dos policiais civis.

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