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PCs e servidores intensificam a luta e ocupam o Palácio do Governo pelo IPCA

Por Imprensa (quarta-feira, 7/08/2019)
Atualizado em 8 de agosto de 2019

Os policiais civis participaram da grande mobilização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais ganho real, realizada na terça-feira (06), em frente ao Palácio do Governo. No protesto, os policiais civis e servidores ocuparam o Palácio em busca de serem recebidos pelo governo, o que não ocorreu.

O protesto

Os servidores públicos da Saúde, Educação e Segurança Pública exigiram que o governador Renan Filho se pronuncie sobre o pagamento do IPCA deste ano. Na manhã da terça-feira (06), as categorias distribuíram os panfletos “Alagoas Fato ou Fake” aos transeuntes para contrapor as propagandas enganosas divulgadas pelo governo.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, cobrou a reposição salarial de 16%, que o governo do Estado está devendo a categoria. “Isso é uma desvalorização aos policiais civis e aos servidores públicos. O governo esquece de valorizar os servidores que são fundamentais ao atendimento da população. O ato teve a finalidade de abrir a negociação do IPCA”, disse o sindicalista.

No protesto, Ricardo Nazário, também denunciou as precárias condições de trabalho nas delegacias, destacando que os Centros Integrados de Segurança Pública (CISPs) estão com problemas estruturais. Em poucos meses de inaugurados, com custo alto ao erário, os CISP apresentaram rachaduras, vazamentos, entupimentos, desabamento dos forros do teto. Existem dois tipos de CISP em Alagoas. O CISP, tipo I, custou R$ 1,8 milhão cada. E o governo está fazendo CISP, tipo 2, que custa R$ 8 milhões. De acordo com o sindicalista, somente o CISP, tipo 2, daria para reformar todas as delegacias de Alagoas.

Servidores ocupam o Palácio

Cansados de esperar uma resposta do Estado, os policiais civis, em companhia com os servidores públicos, entraram no Palácio na tarde da terça-feira (06), para falar com o secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias.  Com impedimento da entrada dos servidores pelos seguranças, houve um momento de tensão, cominando com o fechamento do Palácio.

Os servidores, que conseguiram entrar, concentraram-se na portaria do prédio, solicitando uma reunião com o governador Renan Filho.  O Gerenciamento de Crise da Polícia Militar foi acionado para intermediar uma reunião entre o chefe do Gabinete Militar e uma Comissão de servidores, para posteriormente, agendar uma nova reunião com o secretário do Gabinete Civil. No entanto, o Gerenciamento de Crise solicitou a retirada dos servidores do interior do Palácio para a realização da reunião. Não havendo acordo, os servidores continuaram em frente ao Palácio, aguardando um encontro com o secretário Fábio Farias.

Com cenário inacessível aos secretários e ao governador, o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, propôs ao movimento unificado seguir a agenda do governador em qualquer lugar do Estado, para conseguir falar pessoalmente com ele.

Os servidores aceitaram a proposta do presidente do Sindpol e encerraram a manifestação às 18 horas. De acordo com Ricardo Nazário, a forma que o governador vem tratando os servidores é humilhante. “Nenhum momento, ele respeitou o movimento unificado, que vem há meses solicitando uma reunião”, reclamou.

O diretor de Comunicação do Sindpol, Edeilto Gomes, informa que as entidades sindicais cumpriram o calendário de atividades dos servidores públicos que busca o pagamento da reposição das perdas salariais. O sindicalista informa que nova manifestação ocorrerá no dia 13 de agosto, que é um dia nacional de lutas contra a reforma da Previdência, em defesa da Educação e do Emprego. A concentração será às 8 horas em frente ao Cepa. Os trabalhadores dos serviços público e privado sairão em passeata. Haverá protesto novamente em frente ao Palácio do Governo para cobrar o IPCA.

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