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Movimentos sociais pregam cruzes no Centro

Por Imprensa (sexta-feira, 11/02/2011)
Atualizado em 11 de fevereiro de 2011

Caminhada foi contra a violência, congelamento salarial, ofensa ao direito de greve e reintegrações de posse em Alagoas

Movimentos sociais realizaram uma caminhada pelas ruas do Centro de MaceióOs movimentos sociais, da cidade e do campo, realizaram – na tarde desta quinta-feira, 10 – uma caminhada pelas ruas do Centro de Maceió contra a violência, congelamento salarial, ofensa ao direito de greve e reintegrações de posse em Alagoas.


Segundo dados dos movimentos sociais, 26 reintegrações de posse foram efetuadas em 40 dias. “1.280 famílias sem-terra foram despejadas. Durante as operações, 100 mil hectares de terra foram destruídos. O Governo está utilizando o Poder Judiciário para ferir os movimentos sociais, tanto do campo como da cidade. Com relação às greves, os servidores estão sendo impedidos desse direito, já que, o judiciário está considerando todas ilegais”, afirmou o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Gomes.


Durante o ato, 50 cruzes foram penduradas nas grades do Palácio República dos Palmares e outras 50, na Praça Marechal Deodoro, no Centro, representando os 2.214 homicídios ocorridos no ano passado.


“Alagoas mata mais que no Iraque, Afeganistão e Egito. Não existe um projeto de segurança pública sério para combater do número de homicídios no Estado. Também faltam condições de trabalho e incentivo aos policiais”, disse o representante do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, Josimar Melo.


“O grande problema da segurança é a falta de políticas públicas. Os investimentos devem ser feitos em diversas áreas. Grande parte das ocorrências ligadas à violência está atrelada ao uso de drogas, falta de emprego para os jovens. Eles vivem na ociosidade e terminam se envolvendo de coisas ilícitas. Além disso, os profissionais de segurança pública lidam com a criminalidade nas ruas de Alagoas, mas não são valorizados”, acrescentou o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal), sargento Teobaldo de Almeida.


Em março, será lançada uma campanha salarial unificada entre diversos segmentos do Estado. A campanha visa valorização dos profissionais do Estado e negociação salarial.


Após o ato público, as categorias irão tentar agendar uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Sebastião Costa Filho.


Em alguns trechos do Centro, o trânsito ficou lento devido ao protesto dos movimentos sociais.


Priscylla Régia/Alagoas24Horas

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