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Governo traçará proposta na próxima reunião

Por Imprensa (quarta-feira, 13/04/2011)
Atualizado em 13 de abril de 2011

A greve dos policiais civis forçou negociação salarial com o governo. O secretario de Gestão Pública, Alexandre Lages, reuniu-se com a direção do Sindpol, no final da tarde da terça-feira (05), para dar início às negociações.


 


O secretário informou que o impacto financeiro da proposta salarial de 60% da remuneração dos delegados de Polícia é de 10 milhões ao mês e pôs dificuldade para o pleito.


 


Alexandre Lages propôs marcar uma reunião na próxima segunda-feira (11), às 16 horas, na Segesp, para formular uma proposta salarial, que será apresentada por ele ao governador Teotônio Vilela Filho. O Sindpol manteve a defesa da proposta da categoria.


 


O presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, fez critica ao caos em que vive a segurança pública e os serviços públicos, citando a carência de material e de profissionais; a deficiência do Corpo de Bombeiros para pagar o fogo no Pavilhão do Artesanato por falta de água e a prisão arbitrária do major que denunciou a situação. O sindicalista destacou que o problema da segurança pública é a falta de investimento sério na área.


 


As delegadas Lucy Mônica e Rebeca Cordeiro, representando o delegado Geral, compareceram a reunião. Lucy Mônica reafirmou que a importância do trabalho dos policiais civis, ressaltando que a categoria é pequena no contexto geral dos servidores públicos, sendo possível a concessão de reajuste pelo Estado.


 


O secretário afirmou que existem 15 mil servidores sem reajuste salarial, reforçando a intenção do governo em conceder reajuste a todos. O vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo, lembrou que no Orçamento do Estado foi aprovado um incremento de 20 milhões na Polícia Civil. De acordo com o sindicalista, esse recurso pode ser convertido em reajuste salarial.


 


A falta de uma política de valorização foi questionada pelo 2º vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, que apontou as condições precárias de trabalho e a desmotivação da categoria. “Da forma que está não temos condições de garantir nossas vidas, imagine dos alagoanos”, disparou.


 

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