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Diagnóstico precoce aumenta chance de cura da tuberculose

Por Imprensa (sexta-feira, 25/03/2011)
Atualizado em 25 de março de 2011

Tuberculose: técnicos da Sesau iniciam trabalho com municípios

Para melhorar os indicadores sobre a tuberculose em Alagoas, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) iniciam a partir desta sexta-feira (25) um trabalho integrado com os municípios para busca ativa de casos da doença. A busca ativa tem objetivo de detectar os sintomáticos respiratórios de pessoas com tosse por três semanas ou mais.


A coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose da Sesau, Tânia Queiroz, orienta que a busca ativa seja um trabalho de rotina realizado pelos profissionais de saúde que atuam na atenção básica e no Programa de Saúde da Família (PSF).


Segundo ela, com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado será possível à cura da doença e isso favorece que seja quebrada a cadeira de contaminação. É fundamental que o tratamento seja iniciado e concluído. Desde ano passado, o Ministério da Saúde, por meio da Sesau, vem disponibilizando a nova medicação chamada 4 em 1, que é um comprimido com atuação de quatro medicamentos.


“Com o novo esquema terapêutico para tratar a doença, o MS visa reduzir a taxa de abandono para menos de 5%”, informa a técnica, acrescentando ainda que o Estado registra 9,6 de abandono do tratamento por parte do paciente.


O exame para o diagnóstico precoce da tuberculose e a medicação para o tratamento da doença são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para situações especiais da doença, o Estado dispõe como referências o Hospital Universitário (HU), Hospital Escola Helvio Auto e a Unidade Especializada do Agreste em Arapiraca.


De acordo com a coordenadora, no ano passado, em Alagoas, foram diagnosticados e notificados 1.152 casos de tuberculose, dos quais 45,6% ocorreram em Maceió. Os municípios prioritários e que possuem maior número de casos são: Arapiraca, Palmeira dos Índios, União dos Palmares, Penedo, São Miguel dos Campos e Rio Largo.


A forma pulmonar da doença, responsável pela disseminação do bacilo (bacilo Koch) e possível de ser diagnosticada e tratada nas Unidades Básicas de Saúde e Programa de Saúde da Família, esteve presente em 86% dos casos de tuberculose.


A tuberculose é um sério problema de saúde pública e está associada às más condições de vida da população, sendo agravada com o empobrecimento e pelo advento da epidemia da Aids. A tuberculose é a quarta causa de mortes por doença infecciosa e a primeira causa de mortes em pacientes com Aids.


Fonte:Ascom/Sesau

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