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Por Imprensa (sexta-feira, 11/11/2016)
Atualizado em 11 de novembro de 2016
Milhares de trabalhadores realizaram grande manifestação em Maceió, contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55/2016, antiga PEC 241/2016, que tramita no Senado Federal, nesta sexta-feira (11).
No Dia Nacional de Lutas contra a política de ajuste fiscal do governo Temer e as reformas que retiram direitos, policiais civis, trabalhadores da Educação e rodoviários paralisaram os trabalhos. O presidente do Sindpol, Josimar Melo, ressaltou que a categoria paralisa os serviços por 24 horas contra essa PEC 241/2016, que destrói os serviços públicos e retira direitos. “É importante a união de todos os trabalhadores do campo, da cidade, dos servidores e do setor privado nessa luta. O caminho é a greve geral”, defendeu.
A concentração dos trabalhadores da cidade e do campo, dos movimentos sociais e dos estudantes ocorreu na Praça Sinimbu, por onde os participantes saíram em caminhada pelas ruas do Centro de Maceió, manifestando palavras de ordens contra a aprovação da PEC 55 no Senado.
Nessa luta contra a PEC, os estudantes já realizam um forte movimento de ocupações das escolas, institutos e universidades públicas. São mais de 1200 instituições de ensino ocupadas, sendo 171 universidades em todo o país. Os estudantes também recusam a reforma do ensino que segue a ideologia de servir apenas o mercado e os interesses dos empresários, nada pelo bem-estar da população e consciência crítica dos jovens. A PEC vai retirar cerca de R$ 433 bilhões da Saúde e Educação.
Os manifestantes cobraram a manutenção dos investimentos públicos no País, contra as reformas da Educação, Previdenciária e Trabalhistas.
Atos semelhantes ocorreram pelo Brasil contra a PEC do “Fim do Mundo”, como está sendo denominada. A mobilização foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores, sindicatos e movimentos sociais e estudantes.
