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Sindpol e policiais civis participam do ato contra a Reforma da Previdência

Por Imprensa (terça-feira, 20/02/2018)
Atualizado em 22 de fevereiro de 2018

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) e policiais civis participaram do Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência, realizado pelas centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais na segunda-feira (19).

Centenas de pessoas, entre policiais civis, estudantes, professores, bancários, servidores públicos e populares participaram do grande ato público no Calçadão do Comércio.

O vice-presidente do Sindpol, Jânio Vieira, destaca que o Sindicato é contra a reforma da Previdência, que trará prejuízo para toda a sociedade. “Nós temos famílias, temos irmãos, temos filhos e todos serão prejudicados. Nada impede que o governo retire e iguale os ataques aos direitos para todo mundo, e aí os policiais serão prejudicados. Com essa reforma, o trabalhador vai ter que trabalhar no mínimo até os 65 anos e ter que contribuir por 40 anos para ter proventos integrais. O Governo Temer fala que a expectativa de vida aumentou, mas não é verdade. Ele mesmo se aposentou com 55 anos”, denuncia.

Jânio Vieira declara que a CPI da Previdência mostrou que a Previdência Social não dá prejuízo e é superavitária todos os anos. “O que falta é fiscalização. Muitas empresas descontam do trabalhador, e não repassam à Previdência. E o governo acaba não cobrando daqueles empresários, mas faz parcelamento e até perdoa a dívida. A Previdência Social nunca recebe esse dinheiro”.

O sindicalista destaca que Temer quer beneficiar os bancos, pressionando a população para contribuir com a previdência privada sem garantia de recebimento da aposentadoria. “Por isso que somos contra a reforma. Foi comprovado que a Previdência não dá prejuízo e tem condições de aumentar a arrecadação. O governo também usa a Desvinculação de Receitas da União (DRU) para retirar dinheiro da Previdência. Os recursos previdenciários têm que ser usados para a Previdência. O trabalhador vai trabalhar até morrer, e o pior, o benefício não vai ficar para as pensionistas. A pensionista ficará apenas com a metade do valor da pensão. A reforma traz sérios prejuízos, não somente para os policiais civis, mas para toda a sociedade”, alerta.

Para o diretor de Comunicação do Sindpol, Edeilto Gomes, o papel do Sindpol nesse movimento é engrossar as fileiras dos trabalhadores contra esse ataque aos direitos previdenciários de todos os brasileiros. “Hoje, os atuais trabalhadores e os futuros trabalhadores, pois não podendo pensar apenas nos nossos direitos, mas nos direitos de nossas famílias, filhos, sobrinhos, netos que estão sendo atacados. Essa reforma vem prejudicar toda sociedade brasileira. Tem que ser barrada”.

Antes do ato no Centro de Maceió, trabalhadores fizeram protesto no Aeroporto Zumbi dos Palmares.

O ministro da Secretaria de Governo confirmou a suspensão da tramitação da PEC 287/16 da reforma da Previdência após a presidência decretar intervenção federal na cidade do Rio de Janeiro, diante dos sucessivos casos de violência.

Sindpol participa de mobilização em Brasília

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, e diretores estão participando das atividades em Brasília juntamente com os sindicatos de policiais civis e a Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol).

Na noite da segunda-feira (19), ocorreu a reunião do Conselho de Entidades que definiu as estratégias contra a reforma da Previdência e a mobilização pela aprovação de projetos que atendem as reivindicações dos policiais civis.

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