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Presidente do TJ diz ao Movimento Unificado que não houve avanço sobre reajuste

Por Imprensa (sábado, 8/08/2015)
Atualizado em 8 de agosto de 2015

O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais, sob a orientação da CUT, se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Washington Luiz, na tarde da sexta-feira (07), para tratar das negociações com o governador Renan Filho sobre o cumprimento do índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O desembargador informou que o secretário da Fazenda, George Santoro, disse que o governo não tem como dá mais do que os 5% parcelados. De acordo com ele, o cenário econômico é muito ruim e pode afetar até o pagamento do décimo terceiro.

O presidente do TJ também informou que tentou de todas as formas encontrar uma solução para impasse, mas não obteve êxito. Segundo o desembargador, o secretário acenou com a possibilidade de discutir o reajuste em dezembro. A notícia não animou os sindicalistas.

Washigton Luiz agradeceu o reconhecimento do Movimento Unificado que o procurou para ser um dos intermediadores da negociação junto ao governador.

A recusa do governo foi vista com indignação pelos sindicalistas da Saúde, Educação, Segurança e Agricultura. O dirigente da CUT Isac Jacson disse que o governo mente com projeções negativas de receita, ressaltando que houve aumento dos repasses federais ao Estado.

O sindicalista disse que irá entregar um relatório da receita do Estado para que o presidente do TJ entenda como funciona. Isac também informou que o Governo adiciona o pagamento dos aposentados na folha de pagamento sem a contrapartida do AL Previdência, como se não houvesse contribuição previdenciária dos servidores.

Na avaliação do dirigente da CUT, o governo Renan Filho será mais conservador que o governo passado. A presidente da CUT, Rilda Alves, também agradeceu o apoio do TJ e reafirmou que irá continuar na luta. “O que estamos solicitando não é ilegal nem imoral pelas condições econômicas no Estado. Está sendo muito difícil negociar com o governador. O que estamos reivindicamos é o que a legislação determina”, revelou.

Para o presidente do Sindpol, Josimar Melo, o governo demonstra intransigência para resolver os problemas dos servidores públicos. “O governo não quer resolver o impasse, mesmo que o Movimento Unificado já convenceu o Judiciário sobre o direito e a possibilidade econômica do Estado, mas o governo se recusa a atender os servidores”, revela.

O desembargador Tutmés Airan, que participou da reunião, disse que, em caso de greve, os sindicatos deverão respeitar os trâmites legais como o percentual mínimo e a comunicação prévia, que a tendência do Poder é aponta pela legalidade da greve.

Nova plenária da CUT

Uma nova plenária foi marcada pelo Movimento Unificado para a próxima terça-feira (11), às 15h, na sede da CUT. Os dirigentes sindicais irão avaliar as negociações e definir as ações de mobilização.

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