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Policiais, familiares e amigos dão o último adeus ao policial civil assassinado

Por Imprensa (terça-feira, 21/07/2015)
Atualizado em 21 de julho de 2015

Em clima de forte comoção, foi sepultado na tarde da segunda-feira (20), o policial civil Carlos Alfredo de Oliveira Vanderlei, assassinado covardemente, quando voltava para casa, no bairro do Village Campestre.

O sepultamento foi acompanhado pelos diretores do Sindpol, parentes, amigos, policiais civis, militares, federais e autoridades, como o Delegado Geral da Polícia Civil, o Secretário de Defesa Social, e o juiz de Direito Paulo Zacarias, que foi vítima de um sequestro.

O policial civil, que fazia poucos meses que estava aposentado, foi morto com três tiros nas costas. Em quatro dias, Carlos Alfredo é a terceira vítima policial fatal em Alagoas. Em troca de tiros com a polícias, dois suspeitos do crime foram mortos na manhã desta segunda-feira (21).

No sepultamento, a policial civil Verônica lamentou as mortes dos companheiros. “Até quando isso vai acontecer? As autoridades fecham os olhos, somente bandidos têm diretos, e eles sabem que os cidadãos estão desarmados, e a polícia também está desarmada e despreparada. Muita coisa tem que mudar! Trabalhei com o Carlos Alfredo por 15 anos. Ele foi um policial exemplar e companheiro. Foi uma perda lastimável’’, disse.

O Superintende da Policia Federal de Alagoas, delegado Bernardo Gonçalves de Torres, confirmou que irá se reunir com o secretário e comandantes. “Matemos um bom relacionamento. Vamos traçar estratégias para combater esses criminosos que estão tirando a vida dos colegas. Confiamos na bravura e na determinação de cada policial, que torna mais forte as corporações e os órgãos de segurança”.

O presidente do Sindpol, Josimar Melo, ressaltou que o governo não tem uma política concreta de combate à violência. “A violência está em toda parte de Alagoas, e o policial civil, quando sai do seu trabalho, combatendo a violência, e volta para casa, torna-se um cidadão comum vivendo na insegurança, a mesma insegurança que a população sente. Isso é a prova que a violência está em todo lugar. É necessário que o governo tenha uma política de Estado. Está provado que só com a polícia não se combate a violência. São necessários outras políticas públicas: educação, geração de empregos, expectativas de trabalho para os jovens, enfim uma política que combata a violência”.

O presidente do Sindpol informou o apoio que sindicato vem prestando a família. “Primeiro vamos cuidar da parte burocrática e dar assistência à família. Temos nos reunidos com as categorias das polícias no Fórum Estadual de Segurança Pública. Já apresentamos uma proposta de segurança para o governo e o secretário, mas até agora nada foi implantado”.

O policial civil Vicente afirmou que trabalhou por dois anos com o policial civil Carlos Alfredo. “Ele era um homem do bem. Vejo que falta o policiamento nas ruas e estrutura de trabalho mínima nas delegacias. Há carência de material humano. São necessárias que as delegacias fiquem abertas 24 horas”, disse.

O irmão da vítima, o policial civil Valdir, destacou que a classe policial está unida, fazendo o trabalho de investigação, e aguarda o resultado. “Estamos vivendo uma insegurança geral, e as autoridades têm que repensar a questão da segurança no Estado”.

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